Sunday, August 08, 2021

Pai

É fácil pra mim ser um bom Pai... Ainda que eu também ache que nunca faço suficiente...  Graças à Deus posso dar às minhas filhas o que muitos não podem... Mas eu entendo como deve ser difícil não poder fazer isso, e esse texto, escrevo pra aqueles Pais, que por estarem passando por alguma dificuldade, seja financeira, seja emocional, ou que, por qualquer outro motivo se frustraram e não se sentem em condições de serem aqueles Pais que seus filhos precisam... que esse é o momento que vocês precisam estar presentes... De fato, vocês vão continuar sempre achando que não é suficiente, mas um telefonema, uma chance de dizer Eu Te Amo, vale mais pro nosso filho do que a gente imagina... Por isso não se pode permitir que essa frustração nos afaste da presença... O tempo passa rápido... Não perca esse tempo... Seja com uma mensagem, ligação... Um abraço e um beijo... Isso marca a vida das crianças, faz com que elas saibam que são queridas e amadas... E pras mães, não deixem que as frustrações e mágoas de um casamento interrompido interfiram nessa relação, e acreditem, depois da separação é bem difícil para o Pai também... Ainda que ele pareça omisso e ausente... Juntos, mesmo que separados, vocês podem tornar as coisas mais fáceis... Principalmente para as crianças, que repito, precisam de todos para se sentirem protegidas, queridas e amadas... Feliz dia dos Pais!

Tuesday, April 02, 2019

Parceria Flamengo BS2



O que dizer sobre a parceria do Flamengo e o BS2? É boa? É ruim? Para responder a esta pergunta, mais do que os termos do acordo proposto, é importante que pensemos no contexto. Observar quem é o Flamengo, ou no que ele se tornou. Sim, porque o Flamengo não é mais o mesmo, e alguém vai ter que dizer isso em algum momento...

As marcas atravessam o tempo, e nessa trajetória deixam um pouco de si e levam muito daqueles que as seguem, sustentam e transpiram por elas. Não é sempre assim, óbvio, mas no Futebol essa máxima é mais uma verdade que uma mentira. Uma equipe, um Clube, são mais do que um objeto de negócio. Eles são a expressão de paixões cegas, de razões por vezes tortas. São conjuntos de elementos meio desconexos e contraditórios, que num primeiro olhar beiram o exercício da loucura, do entorpecimento intelectual.

Mas se engana quem pensa que o olhar do torcedor é uma constante entre os demais atores que ajudam a girar essa roda espetacular que é o Futebol. De fato, há Patrocinadores, agentes de atletas, de técnicos e até repórteres, que de forma mais comercial que por puro amor, colocam-se “veladamente” clubistas, no intuito de manter cativo seu nicho de admiradores.

Em verdade essa galera enxerga o esporte efetivamente como negócio. E como tal, sujeito às mazelas da lei universal da Oferta e Demanda, que tal qual a Lei da Gravidade e a chegada da Morte, é certa e infalível.

O BS2 não é diferente, e o Flamengo, como instituição que se modificou ao longo dos últimos anos, também não é mais, e abrindo um parêntesis, é nisso que seu crescimento institucional o diferencial de quase todos os Clubes brasileiros, tirando, talvez o Furacão da Baixada, e olhe lá...

É preciso reconhecer que o Flamengo de hoje, mais moderno e eficiente do ponto de vista da Gestão, libertou-se um tanto das amarras dos gestores apaixonados, e ao mesmo tempo amadores, que por alguma ligação emocional com o Clube, tinham de torcedores e sócios uma empatia meio insana. Como se a conexão histórica e o pressuposto amor declarado garantissem uma administração vitoriosa e uma conduta ilibada, tal qual ocorria com certo homem do charuto, num, nem tanto mais rival histórico.

Não funciona assim e o Flamengo hoje sabe disso.

Esta nova roupagem do Clube da Gávea traz novidades que antes não se via. Algumas delas estão associadas, queiram alguns ou não, a um novo quadro de Sócios, que podem até ter estado lá o tempo todo, mas no meio daquele monte de apaixonados amadores, expunha-se pouco, relegando algumas importantes decisões a pessoas despreparadas e cujos interesses nem sempre eram positivos para a Nação Rubro-Negra.

O BS2 é uma instituição Financeira moderna. Tem um DNA adaptado a uma nova realidade de correntistas, e que vê num novo Flamengo uma oportunidade de ampliação da marca que poucos parceiros podem prover atualmente, e em especial, na condição de incerteza existente no mercado brasileiro, onde, é importante citar, poucos estão tendo a predisposição de se arriscar, acreditando numa alavancagem de negócios tão profunda, com um investimento da ordem a que se propõe esta parceria.

Pode-se questionar comparações com o patrocínio da Caixa, que não existe mais, ou com os existentes entre Clubes e outras instituições financeiras, cujos interesses particulares se sobrepõem à visão de mercado, que aqui tanto se elogia, e que quando vão embora, deixam vales devastados e terras inférteis, o que nos lembra Palmeiras/Parmalat, que quando terminou resultou em rebaixamentos e caos financeiro ao Clube paulista.

Uma parceria comercial deve ser observada sob uma ótica de mercado. O torcedor nem sempre conseguirá enxergar isso, pois olha tudo que acontece ao seu redor como uma disputa com seus rivais. Num mercado escasso e com players sujeitos a restrições orçamentárias isso até é verdade, mas não podemos nos enganar que nem todos os Clubes, e parceiros de negócio destes, estão no nível profissional que se encontra o Flamengo hoje, e quando as decisões dos agentes econômicos não são racionais, parcerias que perecem sólidas num primeiro momento, podem esconder pontos nocivos, doença da qual, acredito, o Flamengo hoje está mais que vacinado.

Não é possível concluirmos se esta parceria alcançará o potencial esperado por ambas as partes. Dependerá não só da Nação Rubro Negra, mas do próprio BS2, que deverá adaptar seus canais de negociação, presença, bem como seus produtos, serviços e taxas à diversidade que é característica marcante da Torcida do Flamengo. Temos aí Carabao, que não soube se organizar, como exemplo do que não fazer... Mas potencial há, de ambas as partes... A parte da massa Rubro Negra está feita. Ela, como demanda, se fez e se faz presente. Vamos acompanhar o comportamento da oferta!

 

Dá-lhe Mengooooooolll!

 

-- 

 .'. http://willnogueira.blogspot.com .'.

"...TODA PESSOA SEMPRE É AS MARCAS DAS LIÇÕES DIÁRIAS DE OUTRAS TANTAS PESSOAS..."

Friday, March 29, 2019

O Novo Flamengo


O torcedor, há esse Ser de natureza bipolar... a aí me enquadro sem sombra de dúvidas! Da pura descrença à simples certeza da vitória... Rumo a Tókio, nós dizemos... De fato estas exclamações escatológicas são mais um reflexo do desejo, que o reluzir da certeza... Não somente pela vontade de ver nosso time Campeão, mas pela simples ansiedade de mostrarmos que acreditamos, e nem sempre para o outro... Em geral o fazemos para nós mesmos.
É assim que me sinto sobre esse novo Flamengo. Esta máquina multimilionária que até agora, de resultados palpáveis apenas demonstrou a capacidade de não perder jogos fáceis, mas ainda apresenta fragilidades como equipe, que de tão evidentes, fazem qualquer otimista de carteirinha questionar o porquê de sentar a frente da TV numa quarta à noite, sabendo que aquelas importantes horas de sono lhe farão falta na manhã seguinte, ao ter de acordar cedo para encarar a labuta.
Mas somos assim... Somos crentes... e hoje podemos sê-lo mais. Não porque tudo mudou do ano passado pra cá. Na verdade se percebermos, mudou pouco... Os mesmos laterais, com os quais posso dizer que a torcida tem, no mínimo, má vontade, alguns rostos como Diego, seu chará Alves, Arão e Cuellar, pra citar alguém que é quase unanimidade positiva, em algum ou muitos momentos do ano passado foram símbolos de um Flamengo acomodado, preguiçoso,... banana...
E o que mudou então? Arrascaeta? Gabigol? Bruno Henrique?... Sim... Foi exatamente isso que mudou, mas não como querem crer, por classe, categoria ou habilidade... O que mudou foi o ímpeto. Pelo menos os dois últimos têm a fibra de quem não admite a derrota, de quem luta até o final, de quem vive da glória que a vitória traz.
E é esse ímpeto que contagia. Não somente o torcedor, mas aqueles criticados lá de cima, que hoje se envolvem num turbilhão de crenças e desejos de vencer, que creio, nos levarão a bom termo no fim dessa caminhada.
Em aí vem a crença de novo... Na certeza de que a vitória vem, mesmo que equilibrada à clara percepção de que vai dar merda...  Não sei se é somente o exercício da vontade... mas certamente, tal qual o ímpeto de ganhar, é natural ao torcedor o ímpeto de se enganar...

Dá-lhe Mengooooooolll

Wednesday, August 29, 2018

Em quem devemos votar?

Guia básico...

Faz até algum sentido um grupo específico ser representado no poder Legislativo, por um Senador, Deputado ou Vereador, já que lá é esperada essa pluralidade de opiniões, para que realmente se exerça a democracia representativa.

Não faz nenhum sentido, por outro lado, um representante de grupo especifico num cargo do Executivo, ou seja, Prefeito, Governador ou Presidente, pois o perfil esperado para essa função é de administrador da coisa publica, o que tem que ser feito para a universalidade e não para alguma minoria representada.

Isso diz muito sobre como temos que avaliar nossas opções de voto em relação aos candidatos que estão aí.

Lembro por fim, que, não basta ter capacidade administrativa. O discurso e a prática têm que ser observados, pois muitas vezes o candidato tem todas as características de um bom administrador, mas tem discurso monocromático, que busca caracterizar sua administração para algum grupo restrito...

Thursday, February 06, 2014

Mercado de Capitais - uma visão purista...

Uns o veem como um grande jogo. Outros como uma forma de ganhar dinheiro fácil e rápido. O fato é que o mercado de capitais não é nem uma coisa nem outra em seu todo, mas é um pouco de cada uma delas em seu cerne. Pode ser um jogo do ponto de vista do indivíduo que ao investir num determinado papel sente prazer no acompanhamento das variações de valor daquele bem. Isto é proveniente da adrenalina existente nas aplicações de risco que podem fali-lo, ou enriquecê-lo num piscar de olhos. O viés desta classificação está em que raramente num jogo, todos os participantes inclusive a banca, saem todos ganhando ao mesmo tempo, como pode ocorrer com um bom investimento.
                A possibilidade de ganhar dinheiro fácil e rápido existe, mas é pouco provável nos dias de hoje, quando a especulação é mais vigiada que outrora, tempos de Naji Nahas e por aí vai. A possibilidade, porém ainda existe, mas com certeza, sem nenhuma facilidade. O trabalho do investidor é duro e exige atenção, conhecimento macroeconômico, percepção e visão sistêmica das regras de investimento, além de contar com um pouco de sorte, já que a lei de oferta e procura, além da qualidade dos gestores das empresas em que investe, estão totalmente fora de qualquer possibilidade de manipulação, pois como já citei, hoje em dia a especulação, fator que poderia vir a maquiar o valor de papéis ilusoriamente, é bem mais vigiada por órgãos como a CVM.
                A verdade é que olhando por onde olharmos, o mercado de capitais é uma fundamental ferramenta de desenvolvimento econômico. Seja do ponto de vista das firmas, que o utilizam para se capitalizarem no sentido do investimento, seja do ponto de vista do país, pois um mercado forte atrai investimentos e ajuda a consolidar posicionamentos sob uma ótica de decisão mais globalizada, e deste ponto de vista, ainda podemos depreender que o mercado de capitais é um excelente termômetro da atividade econômica, sendo as bolsas de valores e seus índices, excelentes direcionadores de políticas econômicas de um país.

                De qualquer forma, voltando à ótica do investidor, mesmo tendo perdido o romantismo dos grandes pregões presenciais, investindo em ações o aplicador passa a fazer parte da possibilidade de investimento de uma empresa, contribuindo assim para o crescimento de sua nação. Isso garante a mística das bolsas de valores e fortalece o papel social da atividade, mesmo que seja bem verdade, o objetivo no fim das contas é sempre ganhar dinheiro, o que não faz nenhum mal, afinal de contas, pode ser até divertido de vez em quando, jogar um jogo onde tomo mundo ganha. Até mesmo a banca.

Monday, February 03, 2014

Empreendedorismo

"Empreendedorismo é paixão e trabalho duro. Qualquer macaco pode ter um MBA."
Bruce Dickinson.

Começo com uma frase que não fui eu quem construiu. Muitas vezes tive a intenção de dizê-la, mas por prudência a evitei e o fiz, pois é perceptível que a dinâmica da empregabilidade no mundo moderno passa pela “conquista” de um currículo cheio de comprovações. Receoso, então, de parecer um Herege e ser crucificado ou tratado como boçal, calei-me. De fato, esta verdade não interessa a quem só importam provas de conclusões de cursos e diplomas pendurados nas paredes, além de títulos de MsC e PhD que enfeitam nomes e em muitos casos adornam embustes de benfeitorias para a sociedade, sem a mínima assertiva de efetividade.
                Não tenho nada contra a educação formal. Deixo isto já claro. O que me incomoda é a eterna visão de que esta é determinante para um papel social fundamental do indivíduo em sociedade. Admito que ela é importante, mas enquanto não a entendermos como um acessório e não como um fim em si mesma, continuaremos uma sociedade capenga. Uma comunidade de indivíduos que acreditam que a ferramenta é mais importante que a técnica de utilizá-la, onde empreender não é nada além de fazer o mesmo e da mesma forma muitas e muitas vezes, confundimos diuturnamente o executar com o realizar.
                Infelizmente na estrutura social está entalhado não somente o estimulo a esta visão deturpada, mas a própria distorção da educação em sua base formal, quando peca ao pautar-se somente nas ferramentas do exercício profissional e no moldar seu modelo mental, ignorando o desenvolvimento da visão crítica e do empreendedorismo. Isto é muito pouco para um mundo onde o emprego dos fatores de produção fica cada vez mais limitado, dada a acelerada automação dos processos produtivos e maior velocidade no fluxo de informações, dependendo cada vez menos de pessoas para executar tarefas e cada vez mais para prover realizações, para criar oportunidades e diversificar as formas de alocação de recursos, empregando fatores com novas ideias que efetivamente contribuirão para a dinâmica de uma sociedade realmente inclusiva.
                Mas o que é empreendedorismo? Gerar valor, inovar, assumir o risco de fazer diferente. Ter percepção da oportunidade e ser criativo para realizar. Num mundo onde a formação escolar e a graduação tornam-se cada vez mais democráticas, e precisam ser, pois as ferramentas devem estar disponíveis para serem bem aproveitadas por todos, os diferenciais estão se reduzindo consideravelmente. Isto redunda que as realizações têm sido cada vez mais escassas, pois onde impera a mesmice e a falta de criatividade não há inovação em processos ou produtos. O resultado é que as poucas inovações ainda desenvolvidas estão concentradas em pequenos grupos transnacionais que reinam absolutos no que tange oferta de bens em escala global.
                Profissionais com visão e dispostos a arriscar novos métodos e formas são fundamentais para empresas que querem se manter competitivas no mercado. Estas mesmas empresas necessitam, o quanto antes, modificar suas estruturas de gestão para identificar e investir em profissionais com perfis empreendedores. O intraempreendedorismo é a saída para as mudanças nos métodos produtivos que necessitam se adaptar aos novos tempos e à demanda, cada vez mais ávida por novidades em prestação de serviços e novos produtos, ou mesmo, às próprias empresas, ansiosas por ganhos de eficiência de processos.
                Fidelizar os empreendedores internos é uma prática saudável para o crescimento, pois no universo competitivo e principalmente na ótica do desenvolvimento sustentável, inovar para crescer deixou de ser apenas uma premissa para maximização de lucro. Passa a ser uma obrigação ambiental, mas, sobretudo, social. É fundamental observar e cativar aqueles que no meio do Caos, ao invés de enxergarem Caos, conseguem ver as oportunidades e transformá-las em sucesso.

“Odeio essas almas pulsilânimes que, por muito preverem consequências, nada ousam empreender”

Jean Moliére

Saturday, December 01, 2012

Percepção, decisão e motivação em Gestão.


O universo comunica.
Ele o faz de formas incrivelmente variadas e na maioria das vezes imperceptíveis aos ouvidos despreparados. Não que toda esta comunicação seja verbal, muito pelo contrário, pois o “ouvido” aqui representa uma alegoria da verdadeira função de absorver comunicação.
A percepção.
Resumir o processo de interpretar a verbalizar, estreitando nossa capacidade de troca de informações a nossos pequenos alfabetos, limita nossa capacidade pressentir os movimentos do quotidiano, o que é ter um contato muito pobre com o Universo, visto que este é um ato estritamente humano e é sabido, que somos uma ínfima parcela nesse todo que sequer a milésima parte conhecemos.
Somos realmente muito pequenos.
Entender a movimentação dos cenários é premissa básica à criação de estratégias que nos levarão a alcançar nossos objetivos e esta capacidade tem como personagem principal a percepção.
Esta que é a grande ferramenta de trabalho do Gestor.
O livro “Blink” – A decisão num piscar de olhos – Malcom Gladwell, destaca esta percepção como a capacidade desenvolvida de absorver os comportamentos do ambiente e armazená-los, para que no momento da tomada de decisão o Gestor se limite a “fatiar fino” o desenho do cenário e simplesmente com isso, tome a decisão mais acertada. Não esqueçamo-nos, entretanto, que a decisão mais acertada não é aquela que representa custo zero, pois é importante frisar que qualquer decisão tem custo de oportunidade e que optar por seguir numa direção necessariamente significa não seguir por outra tornando a melhor rota a de maior benefício e menor custo.
Ponto pacífico também é que o custo ao qual me refiro na minoria das vezes é o financeiro, pois há muito mais que se perder com uma decisão do que simplesmente dinheiro. O custo a que me refiro, então, é o econômico, pois este é muito mais abrangente e cruel, principalmente quando em troca do dinheiro abre-se mão de amores, convívios ou saúde sem se perceber.
Desenvolver esta percepção é fundamental para a vida.
Não é somente no processo decisório que o sentimento e a observação apurados auxiliam no trabalho de Gestão, porém também no aspecto de motivação e liderança. É muito comum a ocorrência em equipes de colaboradores desmotivados ou sem interesse. Isso na maioria dos casos é reflexo da percepção errônea de que a motivação é puramente proveniente do benefício financeiro e é aí que o Gestor preparado motiva através do sentimento. Ele consegue perceber, no contexto do benefício econômico, quais as ações que independentemente do ganho financeiro, conseguirão elevar o estado de bem estar daquele Colaborador a um outro nível.
Quase todo mundo tem expectativas acerca de algo que não seja somente dinheiro. O nível de capacitação em percepção permite ao Gestor absorver estas expectativas para satisfazê-las com o intuito de potencializar o bem estar de seus Colaboradores e no contexto, o resultado global.
Mas e aqueles poucos que não têm mais expectativas?
O processo de percepção aliado à capacidade de argumentação se aplica a estes casos, pois aí é possível criar no indivíduo o desejo de seguir um rumo, a ânsia por uma realização.  Isso não é simples. Exige muita empatia e diálogo entre as partes e nem sempre isso é possível, mas é realizador para todos, pois a recuperação de um profissional é um dos momentos mais realizadores da vida de um Gestor.
Despeço-me lembrando que a percepção é uma faca de dois gumes, pois enquanto percebemos somos percebidos. Nosso comportamento e posturas são observados e seguidos, pois assim o é quando alguém se torna referência. Neste ínterim a maior preocupação que devemos ter é com o que estamos comunicando sem perceber, pois no emaranhado de sensações e trocas de comunicações rápidas e muitas vezes descompromissadas, quem somos, pode estar em risco pela forma com que nos mostramos.

“Comunicação é responsabilidade de quem transmite, pois é ele quem tem que se preocupar com a qualidade e acuidade do que está sendo transmitido, adaptando sua linguagem da forma que for necessária à percepção do receptor.”