"...marcas diárias de outras tantas pessoas..."
Sunday, August 08, 2021
Pai
Tuesday, April 02, 2019
Parceria Flamengo BS2
O que dizer sobre a parceria do Flamengo e o BS2? É boa? É ruim? Para responder a esta pergunta, mais do que os termos do acordo proposto, é importante que pensemos no contexto. Observar quem é o Flamengo, ou no que ele se tornou. Sim, porque o Flamengo não é mais o mesmo, e alguém vai ter que dizer isso em algum momento...
As marcas atravessam o tempo, e nessa trajetória deixam um pouco de si e levam muito daqueles que as seguem, sustentam e transpiram por elas. Não é sempre assim, óbvio, mas no Futebol essa máxima é mais uma verdade que uma mentira. Uma equipe, um Clube, são mais do que um objeto de negócio. Eles são a expressão de paixões cegas, de razões por vezes tortas. São conjuntos de elementos meio desconexos e contraditórios, que num primeiro olhar beiram o exercício da loucura, do entorpecimento intelectual.
Mas se engana quem pensa que o olhar do torcedor é uma constante entre os demais atores que ajudam a girar essa roda espetacular que é o Futebol. De fato, há Patrocinadores, agentes de atletas, de técnicos e até repórteres, que de forma mais comercial que por puro amor, colocam-se “veladamente” clubistas, no intuito de manter cativo seu nicho de admiradores.
Em verdade essa galera enxerga o esporte efetivamente como negócio. E como tal, sujeito às mazelas da lei universal da Oferta e Demanda, que tal qual a Lei da Gravidade e a chegada da Morte, é certa e infalível.
O BS2 não é diferente, e o Flamengo, como instituição que se modificou ao longo dos últimos anos, também não é mais, e abrindo um parêntesis, é nisso que seu crescimento institucional o diferencial de quase todos os Clubes brasileiros, tirando, talvez o Furacão da Baixada, e olhe lá...
É preciso reconhecer que o Flamengo de hoje, mais moderno e eficiente do ponto de vista da Gestão, libertou-se um tanto das amarras dos gestores apaixonados, e ao mesmo tempo amadores, que por alguma ligação emocional com o Clube, tinham de torcedores e sócios uma empatia meio insana. Como se a conexão histórica e o pressuposto amor declarado garantissem uma administração vitoriosa e uma conduta ilibada, tal qual ocorria com certo homem do charuto, num, nem tanto mais rival histórico.
Não funciona assim e o Flamengo hoje sabe disso.
Esta nova roupagem do Clube da Gávea traz novidades que antes não se via. Algumas delas estão associadas, queiram alguns ou não, a um novo quadro de Sócios, que podem até ter estado lá o tempo todo, mas no meio daquele monte de apaixonados amadores, expunha-se pouco, relegando algumas importantes decisões a pessoas despreparadas e cujos interesses nem sempre eram positivos para a Nação Rubro-Negra.
O BS2 é uma instituição Financeira moderna. Tem um DNA adaptado a uma nova realidade de correntistas, e que vê num novo Flamengo uma oportunidade de ampliação da marca que poucos parceiros podem prover atualmente, e em especial, na condição de incerteza existente no mercado brasileiro, onde, é importante citar, poucos estão tendo a predisposição de se arriscar, acreditando numa alavancagem de negócios tão profunda, com um investimento da ordem a que se propõe esta parceria.
Pode-se questionar comparações com o patrocínio da Caixa, que não existe mais, ou com os existentes entre Clubes e outras instituições financeiras, cujos interesses particulares se sobrepõem à visão de mercado, que aqui tanto se elogia, e que quando vão embora, deixam vales devastados e terras inférteis, o que nos lembra Palmeiras/Parmalat, que quando terminou resultou em rebaixamentos e caos financeiro ao Clube paulista.
Uma parceria comercial deve ser observada sob uma ótica de mercado. O torcedor nem sempre conseguirá enxergar isso, pois olha tudo que acontece ao seu redor como uma disputa com seus rivais. Num mercado escasso e com players sujeitos a restrições orçamentárias isso até é verdade, mas não podemos nos enganar que nem todos os Clubes, e parceiros de negócio destes, estão no nível profissional que se encontra o Flamengo hoje, e quando as decisões dos agentes econômicos não são racionais, parcerias que perecem sólidas num primeiro momento, podem esconder pontos nocivos, doença da qual, acredito, o Flamengo hoje está mais que vacinado.
Não é possível concluirmos se esta parceria alcançará o potencial esperado por ambas as partes. Dependerá não só da Nação Rubro Negra, mas do próprio BS2, que deverá adaptar seus canais de negociação, presença, bem como seus produtos, serviços e taxas à diversidade que é característica marcante da Torcida do Flamengo. Temos aí Carabao, que não soube se organizar, como exemplo do que não fazer... Mas potencial há, de ambas as partes... A parte da massa Rubro Negra está feita. Ela, como demanda, se fez e se faz presente. Vamos acompanhar o comportamento da oferta!
Dá-lhe Mengooooooolll!
--
.'. http://willnogueira.blogspot.com .'.
"...TODA PESSOA SEMPRE É AS MARCAS DAS LIÇÕES DIÁRIAS DE OUTRAS TANTAS PESSOAS..."
Friday, March 29, 2019
O Novo Flamengo
Wednesday, August 29, 2018
Em quem devemos votar?
Faz até algum sentido um grupo específico ser representado no poder Legislativo, por um Senador, Deputado ou Vereador, já que lá é esperada essa pluralidade de opiniões, para que realmente se exerça a democracia representativa.
Não faz nenhum sentido, por outro lado, um representante de grupo especifico num cargo do Executivo, ou seja, Prefeito, Governador ou Presidente, pois o perfil esperado para essa função é de administrador da coisa publica, o que tem que ser feito para a universalidade e não para alguma minoria representada.
Isso diz muito sobre como temos que avaliar nossas opções de voto em relação aos candidatos que estão aí.
Lembro por fim, que, não basta ter capacidade administrativa. O discurso e a prática têm que ser observados, pois muitas vezes o candidato tem todas as características de um bom administrador, mas tem discurso monocromático, que busca caracterizar sua administração para algum grupo restrito...
Thursday, February 06, 2014
Mercado de Capitais - uma visão purista...
Monday, February 03, 2014
Empreendedorismo
Bruce Dickinson.
Começo com uma frase que não fui eu quem construiu. Muitas vezes tive a intenção de dizê-la, mas por prudência a evitei e o fiz, pois é perceptível que a dinâmica da empregabilidade no mundo moderno passa pela “conquista” de um currículo cheio de comprovações. Receoso, então, de parecer um Herege e ser crucificado ou tratado como boçal, calei-me. De fato, esta verdade não interessa a quem só importam provas de conclusões de cursos e diplomas pendurados nas paredes, além de títulos de MsC e PhD que enfeitam nomes e em muitos casos adornam embustes de benfeitorias para a sociedade, sem a mínima assertiva de efetividade.